A Operação Prodotes, deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu nesta manhã (16) um policial militar da ativa suspeito de ter matado o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC.
Outros 14 policiais militares estão sendo custodiados por suspeitas de envolvimento no crime. Até o momento, foram cumpridos 13 mandados de prisão.
Gritzbach foi morto com 10 tiros, no dia 8 de novembro, na saída do terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
A vítima tinha um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), ela delatou esquemas e entregou nomes de pessoas ligadas ao PCC. Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa.
De acordo com o Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o policial preso hoje fazia parte da escolta privada de Gritzbach. Ainda segundo a SSP, a investigação iniciou a partir de denúncia anônima.
“Os policiais militares passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção”.