Se precisamos nos transformar para melhor, não adianta a transformação aparente, isto é, só de fachada.
Mais títulos, mais recursos financeiros, mais possibilidades de conforto e maiores considerações sociais podem ser simples acúmulo de compromissos, dos quais devemos dar conta.
A verdadeira renovação tem que começar por dentro, pelo nosso interior. É preciso avançar no conhecimento superior, mesmo que a marcha para isso nos custe suor e lágrimas.
Aceitar os problemas do mundo e superá-los, com a força do nosso trabalho, da nossa persistência e serenidade, é a fórmula justa de aquisição do discernimento e da capacidade realizadora.
Dor e sacrifício, aflição e amargura, são processos de sublimação que o Mundo Superior nos oferece, a fim de que a nossa visão espiritual seja acrescentada.
Facilidades materiais costumam estagnar a nossa mente, quando não sabemos perceber e vencer os perigos fascinantes das vantagens materiais, por isso mesmo, terrestres.
Conscientes disso, renovemos a nossa alma, dia a dia, estudando as lições dos vanguardeiros do progresso, e vivendo a nossa existência sob a inspiração e orientação do serviço do bem, da boa e justa causa.
Um Novo Ano acaba de chegar. Para que ele seja portador da felicidade que merecemos, decidamos nos aplicar mais à construção de uma vida equilibrada, onde estivermos, mas não nos esqueçamos de que, somente pela execução dos nossos deveres e pela concretização do bem, alcançaremos a compreensão, a plenitude da vida e o seu justo proveito.