Reaberta em dezembro do ano passado, com pompa e louvor, a Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Claudio Santoro, teve o palco alegado por diversas goteiras na última terça-feira (25).
O caso repercutiu na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), e o presidente da Comissão de Cultura da CLDF, Gabriel Magno (PT), informou que a comissão oficiou à Secretaria de Cultura do DF para cobrar providências sobre o caso.
“Mais de R$ 80 milhões que o governo pagou para abrir e inaugurar a Sala Martins Pena e, de novo, é mais uma obra milionária do governo que não aguenta uma chuva. A sala já está inundada, os músicos e a musicista estão ensaiando embaixo de chuva. Me parece que essa obra deve ter garantia. É preciso que o governo do DF cobre a empresa responsável, ou irresponsável, pela obra”.
De acordo com reportagem do Correio Braziliense, o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes, afirmou por meio de nota que o problema não teve a ver com a chuva e sim um vazamento.
“Já esclarecemos que foi um problema em uma das bombas da caixa d’água que propiciou o vazamento. Foi algo simples e rapidamente resolvido. Tanto que não houve nenhum impedimento quanto à realização da programação. A orquestra ensaiou, se apresentou e está sendo finalizada a montagem de um espetáculo”, disse em nota o secretário, Cláudio Abrantes.
Ontem (27), o GDF divulgou nas redes sociais mais um vídeo sobre a reabertura do espaço, que ficou fechado por 11 anos.