Suspeito de matar motorista de aplicativo a facadas era procurado por duas tentativas de feminicídio

Há: 9 meses atrás

O suspeito de ser autor de um homicídio no Cruzeiro já estava sendo procurado pela polícia pela suspeita de tentativa de dois feminicídios no Recanto das Emas. Trata-se de Antônio Ailton da Silva, de 43 anos.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele se apresentava como pastor e exercia este ministério em uma igreja em Valparaíso de Goiás (GO).

Na tarde de ontem (26), Antônio teria abordado a vítima, a motorista de aplicativo Ana Rosa Brandão, de 49 anos, que estava parada nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto, e a convencido a fazer uma corrida informal até a cidade de Valparaíso de Goiás pelo valor de R$ 35.

No trajeto ele teria anunciado o assalto e esfaqueado Ana. A motorista perdeu o controle do carro, nas proximidades da 3ª DP, e bateu o veículo na quadra 4 do Cruzeiro Velho. Ao chegar ao local, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) constataram o óbito da vítima.

Nesse momento, o homem tentou fugir do local a pé, mas foi perseguido por um homem que o conteve, nas proximidades da Rodoviária do Cruzeiro, e acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele foi autuado em flagrante pela prática de latrocínio.

Na mochila de Antônio estava a faca utilizada no crime. Na 3ª DP, verificou-se que ele realmente se apresentava como pastor e teria praticado uma tentativa de feminicídio na madrugada da última terça-feira (25) contra a ex-companheira e uma amiga dela, no Recanto das Emas.

Após uma briga e o fim do relacionamento, com medo, Maria Custódio da Silva, de 57 anos, foi dormir na casa de uma amiga. Antônio invadiu a casa e agrediu ambas enquanto dormiam, com socos, e depois enforcou as vítimas. Fugindo do local após as tentativas de feminicídio.

Em depoimento prestado na delegacia, a ex-companheira acredita que ele pode não ser pastor e pode ter falsificado os documentos para aproximar-se dela e convencê-la a se casar com ele.

De acordo com a PCDF, em Pernambuco, Antônio já tinha passagem pela polícia por violência contra a mulher e roubo.

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