O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos nesta sexta-feira (22), para manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália.
Até o momento, o placar é de 6 a 1 pela manutenção da prisão. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram contra os habeas corpus apresentados pela defesa de Robinho. O único voto favorável à soltura foi do ministro Gilmar Mendes.
O julgamento, iniciado em 15 de novembro, ocorre em sessão virtual e está previsto para encerrar em 26 de novembro. Nesse formato, os ministros registram seus votos eletronicamente, sem debates. Até o fim do prazo, ainda há possibilidade de algum ministro pedir vista (mais tempo para análise) ou destaque (transferência para julgamento presencial).
A sentença que condenou Robinho foi proferida pela Justiça italiana e homologada pela Justiça brasileira. O ex-jogador está preso desde 22 de março, em Tremembé, no interior de São Paulo.
Robinho foi condenado pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa em uma boate em Milão, crime ocorrido em 2013.