No ringue, China x Estados Unidos. Ou mais especificamente, StarSail x Starlink, uma luta entre gigantes provedores de internet via satélite. Essa disputa promete muitos sopapos, empurrões e podemos esperar muitas emoções.
A Space X, de Elon Musk tem a uma das maiores redes de transmissão de internet de alta velocidade via satélite do mundo, com quase 6,5 mil estações em operação, e tem projeto para chegar a 12 mil estações Starlink nos próximos 5 anos.
O recém MOU (acodro de entendimento) entre a Telebrás e a estatal chinesa SpaceSail, prevê que até 2025 já estejam em operação 600 satélites abrindo concorrência direta com a Starlink de Musk.
Para o representante da estatal chinesa, Jason Jie Zheng, “não é apenas uma parceria, mas também um compromisso compartilhado para capacitar regiões carentes do Brasil”, afirmou o executivo.
Já, para o secretário de telecomunicações da Presidência da República, Hermano Tercius, em um pronunciamento no início do mês afirmou que a estratégia é fomentar a competição no setor de satélites de baixa órbita e aumentar o alcance da conectividade das famílias e instituições das áreas mais remotas.
Recentemente, Elon Musk, desafiou a justiça brasileira não cumprindo as determinações do STF quanto à retirada do ar de perfis abusivos, sendo penalizado com multas e bloqueio das contas da empresa no país. Musk, diante das reprimendas, declarou publicamente apoio ao impeachment do Ministro Alexandre de Moraes.
O resultado foi negativo para o megaempresário que teve de voltar atrás, pagar as multas e obedecer às ordens de Moraes. Agora, com a chegada de mais uma empresa do setor e com apoio do governo federal, as negociações tendem a ser novamente desfavoráveis ao dono da Space X.
Para os consumidores, a chegada de uma ou mais empresas em qualquer ramo de atividade, traz muitos benefícios, tais como menores custos, melhores serviços, mais oportunidades de evitar contratos abusivos e a possibilidade de escolher quais produtos ou serviços vai adquirir.
Sendo assim, se for bom para Starlink ou bom SpaceSail, não importará muito, se nós consumidores pudermos escolher o que é melhor para nossas finanças.