A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito policial para investigar o homicídio, ocorrido na última sexta-feira (8), no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Por meio de nota, a PF informou que “a investigação será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição”.
A vítima, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, tinha um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e delatou facções do crime organizado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, na tarde do último sábado (9), a polícia militar encontrou mochilas com armas de fogo nas imediações do aeroporto. A PM foi informada por uma denúncia.
“Ao todo foram apreendidas três mochilas contendo 2 fuzis 762 e 1 fuzil 556, uma pistola 9mm, uma placa automotiva, além dos carregadores e munições dessas armas”.
As imagens feitas por pessoas que estavam no aeroporto, no momento do crime, mostram que Gritzbach, foi baleado por duas pessoas que saíram de um carro e dispararam diversas vezes, atingindo ainda mais três pessoas.
Logo após o crime, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas disse que “tudo indica que a ação criminosa está associada ao crime organizado”.
O MPSP informou que, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), fez uma oferta formal de proteção ao réu colaborador Antônio Vinicius Lopes Gritzbach e seus familiares para incluí-los no Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (PROVITA/SP).
“Entretanto, o beneficiário do Acordo de Colaboração Premiada recusou a proposta, alegando que pretendia continuar em sua rotina e gerindo seus negócios”, disse o MPSP, em nota.