A decisão do governador Ibaneis Rocha (MDB) de criar um comitê gestor para planejar políticas públicas de urgência na saúde foi interpretada pelos deputados distritais como uma intervenção no trabalho realizado pela secretária da pasta, Lucilene Florêncio.
O comitê é comandado pelo secretário de Economia, Ney Ferraz, o que causou estranheza até entre os aliados do governador. Para os deputados da oposição, o decreto de Ibaneis, publicado na sexta-feira (07) é ilegal porque não conta com a participação da comunidade, nem de profissionais de saúde.
Na campanha à reeleição, Ibaneis apontou a saúde como um ponto fraco da primeira gestão e prometeu melhorias. Sem conseguir apresentar resultados, a criação do comitê é mais uma tentativa de atacar o problema. Mas do jeito que está, cria outros problemas. Se o governador voltar atrás da decisão, não será a primeira vez.
