Como em outras áreas, mulheres enfrentam dificuldades para ingressar na política

Há: 1 mês atrás


Nos espaços de poder, as mulheres ainda não conseguem ocupar o mesmo espaço que os homens. E falta muito. Entre os deputados federais eleitos pelo Distrito Federal, em 2018, eram cinco mulheres e três homens: a maior bancada feminina da história.

Mas foi somente um ponto fora da curva. Porque, nas eleições seguintes, em 2022, somente duas deputadas foram eleitas. Na Câmara Legislativa, dos 24 deputados distritais, somente quatro são mulheres. E é bom lembrar que a primeira senadora eleita pelo Distrito Federal chegou ao Senado somente nas eleições de 2018: Leila Barros, ou Leila do Vôlei, eleita pelo PSB, hoje no PDT.

O DF também nunca elegeu uma governadora para o Palácio do Buriti. E a situação também é desfavorável às mulheres no Entorno do DF. Na Ride (Região integrada de desenvolvimento do Distrito Federal e do Entorno) temos 33 municípios. Somente quatro elegeram mulheres: Virginia Castro, em Água Fria, Simone Ribeiro, em Formosa, Jéssica do Premium, em Santo Antônio do Descoberto, e Dona Dete, em Simolândia.

Por causa da evidente falta de representatividade feminina nos espaços políticos, a lei já prevê cotas para incentivar a participação das mulheres Mas, na maioria dos partidos, comandados por homens, são outros homens que recebem a maior parte das verbas e têm as candidaturas mais fortes nas eleições.

Um Congresso Nacional com cada vez mais diversidade, com muitas mulheres participando, lutando, legislando, fiscalizando, é um parlamento melhor para todo o país. Quanto mais mulheres participando da política, em todos os espaços de poder, mais a política vai conseguir oferecer as respostas que o eleitor tanto busca.

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