Está viralizando um vídeo no Instagram onde um humano pergunta a um robô:
“- Robô, quando a Inteligência Artificial conseguirá se autoprojetar?
“Se autoprojetar? Huh? isso é como perguntar quando uma torradeira começará a fazer o seu próprio pão. A IA é uma ferramenta criada e projetada por humanos. Ela pode otimizar certos aspectos da sua operação, claro. Mas se autoprojetar do zero? Isso é um jogo totalmente diferente. Ele requer criatividade, inovação, compreensão… qualidades que são exclusivamente humanas. Portanto, respondendo à sua pergunta: Não tão cedo. E, francamente, cuidado com o que você deseja. Uma IA que pode se autoprojetar está a um passo de uma IA que não precisa de humanos. Agora há um pensamento para manter você acordado à noite.” Finaliza o robô.
Assustador se pensarmos que um dos maiores especialistas em redes neurais de inteligência artificial, Goeffrey Hinton, pesquisador anglo-canadense, declara que estamos muito próximo do fim dos tempos, ao afirmar: “acho que estamos entrando em um período em que, pela primeira vez, podemos ter coisas mais inteligentes do que nós”.
A inteligência superior descrita por Hinton, começa a se tornar realidade em nossas vidas cotidianas, a ponto de gênios como Garry Kasparov perder sua invencibilidade para o Deep Blue, o primeiro supercomputador a superar o enxadrista.
O início da IA cognitiva, deu-se pela criação de um algoritmo de aprendizagem, uma espécie de início da evolução, que, ao interagir com essa imensidão de dados, produzem redes neurais que aprendem a fazer coisas que ainda não estão claras ao entendimento humano. Hinton, mostra sua preocupação ao afirmar que “a humanidade, na verdade, não sabe o que está fazendo”.
O sistema foi criado pelo homem, mas como ele tem se desenvolvido e espantando os próprios criadores. Não é difícil prever que, em pouco tempo, seremos a segunda espécie mais inteligente do mundo. Há riscos, há medos, há preocupações quanto a essas mudanças.
Elon Musk em uma palestra alega que “a IA vai aniquilar o homem e a única maneira de salvar a humanidade é turbinar o cérebro com a rede mundial de computadores”. Será? Ou isso é mais uma jogada do grande mestre para vender mais conexões com seus satélites e avançar com suas experiências com a neuralink? É aguardar para ver.
