As medidas duras a serem tomadas contra a China afeta também a Terra do Sol Nascente.
A vitória de Trump não ecoou muito bem para os países asiáticos, principalmente, para a China que tem sido duramente criticada pelo congressista republicano Mike Waltz que será conselheiro de segurança nacional e Marco Rubio, senador que também será secretário de Estado.
Quanto à China, já era esperado. Como falamos anteriormente, Taiwan se preocupa muito com o transnacionalismo de Trump e, agora, o Japão também demonstra preocupação com as questões de comércio internacional e o combate a suposta ameaça da China e seu partido comunista.
As questões indo-pacíficas deverão ser o foco de atenção de Waltz, que durante seus mandatos como congressista defendeu arduamente que os EUA devem se esquecer da Europa e redirecionar seus esforços estratégicos nos concorrentes asiáticos.
É de lá que urgem os grandes concorrentes dos EUA e são eles que ameaçam a hegemonia financeira do gigante americano, dai a razão para se criar dificuldades para importar, negociar ou promover o crescimento desses players que “jogam sujo” ao produzirem mercadorias comercializadas para o mundo com trabalhos forçados.
Os republicanos já pediram aos países aliados, dentre eles, o próprio Japão que ajudem na fiscalização e coibição dos trabalhos forçados na região de Xinjiang que utiliza a etnia Uigur como trabalhadores de baixo custo.
No ano passado, o Escritório de Representações Comerciais dos EUA e o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, firmaram um acordo de força-tarefa com o objetivo de promover os direitos humanos nas cadeias de suprimentos globais. Reforçando a atenção sobre o modelo de produção chinesa.
Nesse fogo cruzado com a China, o Japão, parceiro estratégico dos americanos, deverá ter que endurecer a relação com a China, mesmo sem querer, mas a fim de, manter sua estreita relação comercial e tecnológica com os EUA.