O Banco Central anunciou, como todos previam, um aumento de um ponto percentual na taxa básica de juros da economia, a Selic.
Passando de 13,25% para 14,25%, a Selic atinge o maior patamar desde 2016, quando a inflação ultrapassava os dois dígitos. Hoje, está em 5% ao ano.
Enquanto isso, os Estados Unidos optaram por manter a taxa entre 4,25 e 4,5% ao ano, uma posição de cautela diante de uma possível desaceleração da economia por lá.
Por aqui, o BC sobe os juros para desacelerar a economia brasileira. Mas o governo trabalha com sinal trocado.
O Banco Central usa a elevação da taxa de juros como remédio para derrubar a inflação, freando o consumo.
Mas o governo federal está tentando incentivar cada vez mais o consumo dos brasileiros, para girar a economia, ter mais investimentos, mais empregos… Só que tudo isso pode gerar mais inflação.
O cenário é de incerteza sobre os próximos movimentos do Banco Central, já que esse estava previsto.
A partir de agora, muita gente do mercado está prevendo novos aumentos da taxa de juros, mas não há no momento nenhuma unanimidade sobre o assunto.